A Di oficialmente chucha no dedo!!! E é tão fofinho vê-la...mas surgiu a dúvida cá em casa se seria um bom hábito!
Desde o 4º/5º dia que a Diana chucha na chupeta, aliás levei às "escondidas" para o hospital a chupeta, não fosse haver alguma eventualidade, mas não houve. Mas assim que ela começou a fazer uma boa pega na mama, dei-lhe a chupeta e foi um "amor à primeira vista". E que bom! Mas há cerca de 2 semanas também começou a chuchar no polegar, quando não tem a chupa à mão. E eu confesso que adoro ver os bebés a chuchar no dedo!
Segundo a terapeuta do neuro-desenvolvimento da Di, quando surgiu essa questão do chuchar nos dedos, ela respondeu prontamente: "Queremos muito essas mãozinhas na boca". Segundo ela, chuchar cumpre uma função natural no desenvolvimento da criança, é uma necessidade e até um passo na independência. Funciona como uma consolação para a criança, uma forma de conforto, uma forma de controlar as suas emoções, ansiedades, receios e até dores.
Além disso, há algumas vantagens em deixar o bebê chupar o dedo em vez de usar uma chupeta: os dedos estão sempre disponíveis, não caem no chão, não são presos de forma potencialmente perigosa à roupa da criança e estão sempre sob o controle dela.
É um hábito que por volta dos 4 anos, geralmente vai embora naturalmente quando a criança desenvolve outras formas de se confortar. Com a minha Laurinha não me recordo muito bem, mas acho que ainda nem tinha 3 anos quando deixou a chupeta, e foi um "desmame" tranquilo, sem stress algum. Deixou a chupeta praticamente de um dia para o outro, com a "técnica da pimenta" utilizada pela avó e muita conversa durante esse dia.
Segundo um artigo da revista Pais&Filhos, o qual passo a citar um excerto:
"A esmagadora maioria dos bebés tem uma predilecção especial por chuchar, em alguns casos uma verdadeira obsessão. Estabelece-se com o dedo polegar (menos com os outros) ou com a chupeta um autêntico caso amoroso. O chuchar enquadra-se nas actividades de autocontrolo e de gestão do stresse. Todavia, chuchar na chupeta ou no dedo parece ser um problema maior para os adultos do que para as próprias crianças. Muitos pais interpretam estes sinais de uma forma demasiado rígida, como se pelo facto de chuchar no dedo ou na chupeta o bebé estivesse zangado, triste ou lhe faltasse alguma coisa. Errado.
Muitos dos bebés «chuchadores» são calmos, bem adaptados ao ambiente, tranquilos e simpáticos, sem quaisquer sinais ou sintomas de stresse mal gerido. Outro receio dos pais está relacionado com os problemas dentários que podem surgir e é aqui que recorrem a medidas dissuasoras, como produtos de sabor amargo, luvas ou outras formas de restringir à criança o acesso, por exemplo, do dedo à boca. Como a prática se encarrega de demonstrar, estas medidas em pouco ou nada resultam. Até aos dois anos de idade, são raros os casos em que o dedo ou a chupeta interferem com o desenvolvimento dos dentes. Contudo, a partir desta idade chuchar no dedo pode, de facto, levar os incisivos superiores a ficarem mais salientes."
Muitos dos bebés «chuchadores» são calmos, bem adaptados ao ambiente, tranquilos e simpáticos, sem quaisquer sinais ou sintomas de stresse mal gerido. Outro receio dos pais está relacionado com os problemas dentários que podem surgir e é aqui que recorrem a medidas dissuasoras, como produtos de sabor amargo, luvas ou outras formas de restringir à criança o acesso, por exemplo, do dedo à boca. Como a prática se encarrega de demonstrar, estas medidas em pouco ou nada resultam. Até aos dois anos de idade, são raros os casos em que o dedo ou a chupeta interferem com o desenvolvimento dos dentes. Contudo, a partir desta idade chuchar no dedo pode, de facto, levar os incisivos superiores a ficarem mais salientes."
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