Confesso que não gosto nada do Inverno, não sou amiga de chuva, de vento ou de frio e, nem se quer de neve. E depois de ser mãe, muito menos...andar com as crianças de um lado para o outro com as intempéries próprias da época faz parte, mas também é uma grande chatice.
Eu trabalho em saúde e, nesta altura do ano dispara a venda de antibióticos, xaropes da tosse e afins para miúdos e graúdos. As crianças são um dos grupos mais vulneráveis às "doenças do Inverno", devendo-se em grande parte à imaturidade do seu sistema imunitário, estando assim mais propensas às doenças respiratórias tão características do Inverno.
A Laurinha quando era mais pequena tirou-me algumas noites de sono, ou porque tinha o nariz entupido ou a tosse que não parava, esses eram os sinais de alarme...para a tão temida bronquiolite!
E como bem sabem a entrada no infantário costuma ser sinónimo de doenças mas trata-se, apenas, de uma fase transitória, que não deve causar alarme. A Laurinha foi aos 6 meses para o infantário e a Diana também vai, por opção minha e do pai. Eu acho que a exposição natural aos patogénos contribui para o desenvolvimento de um sistema imunitário mais forte; assim sendo, as infeções recorrentes podem ser consideradas como uma etapa importante do desenvolvimento fisiológico normal das crianças. Conforme a criança vai crescendo, o número de infeções diminui progressivamente.
Cá em casa não facilitamos aos primeiros sinais de alarme e, claro, a indispensável homeopatia, que há alguns anos é uma opção cá em casa, tem ajudado imenso a que a Laurinha, agora com 7 anos, raramente apanhe uma infeção. Uma vez por semana o
Oscillococcinum é o nosso melhor amigo como preventivo (quando era mais pequenina dava o Munostim da KTB, que agora se chama
Immunostin). E com indicação da pediatra desde muito cedo comecei a fazer o Broncho-Vaxom e, ainda hoje dou à Laura, começo no mês de Setembro que coincide com a entrada na escola. Às vezes também dou de manhã um xarope à base de geleia real, agora estou a dar à Laurinha
ArkoReal Kids. Tudo isto com o objectivo de fortalecer o sistema imunitário.
Depois quando detecto um ranhito utilizo soro fisiológico em spray. Já utilizei quase de todas as marcas e para mim o melhor é o da
Uriage Isophy, quando está mesmo muito entupida utilizo um spray de água do mar hipertónica no nariz e homeopatia mais especifica dependendo da situação.
Já para a pequenina, Princesa Di, os cuidados são reforçados, visto que apenas tem 2 meses e meio. Claro está, sem entrar em grandes exageros, visto que não pode tomar quase nada, só mesmo com indicação da pediatra. Mas já teve com um bocadinho de ranhito logo no primeiro mês, que se resolveu facilmente com homeopatia e soro fisiológico. Com a mais pequenina, todos os dias, pelo menos 1 vez ao dia coloco soro fisiológico e aspiro com o aspirador nasal, para evitar que as mucosidades se acumulem obstruindo as vias respiratórias.
Este é um dos kits que mais utilizo cá em casa, consoante as situações e as indicações da pediatra das meninas (falta aqui o aspirador nasal, que utilizo na mais pequenina):
Vou deixar aqui algumas dicas simples e que ajudam imenso:
- manter os ambientes bem limpos e ventilados (arejar a casa)
- promover o aumento da ingestão de água
- evitar o uso de antibióticos, só quando estritamente necessário e apenas com indicação médica
- evitar as mudanças bruscas de temperatura
- evitar o sobreaquecimento excessivo dos bebés, bem como espaços demasiado quentes
- cuidado especial com a higiene do nariz do bebé através uso de soro fisiológico e do aspirador nasal
- mães a amamentar manter o aleitamento exclusivo até aos 6 meses
- não fumar em casa, nem junto aos bebés/crianças
- reforçar regras de higiene básicas